Casa Branca diz que Ucrânia e EUA vão seguir trabalhando pela paz
Imagem de arquivo mostra Donald Trump AP Photo/Jose Luis Magana A Casa Branca afirmou que Estados Unidos e Ucrânia tiveram conversas "construtivas, objetivas e...
Imagem de arquivo mostra Donald Trump AP Photo/Jose Luis Magana A Casa Branca afirmou que Estados Unidos e Ucrânia tiveram conversas "construtivas, objetivas e respeitosas", destacando o compromisso compartilhado com a busca por uma paz justa e duradoura. O comunicado foi divulgado na noite deste domingo (23), após as duas partes terem se encontrado em Genebra, na Suíça. O encontro resultou em um rascunho atualizado da proposta americana e reafirmando que qualquer acordo precisa garantir a soberania ucraniana. Os EUA, entretanto, não divulgaram detalhes do plano. Na sexta-feira (21), a agência de notícias AFP divulgou que teve acesso a um esboço do documento, prevendo que a Ucrânia cedesse as regiões de Donetsk e Luhansk para a Rússia. Essas duas regiões, que ficam no leste da Ucrânia, seriam "reconhecidas de fato como russas, inclusive pelos Estados Unidos", segundo a proposta. A mesma categoria seria aplicada à Crimeia, a península ucraniana ilegalmente anexada pela Rússia em 2014. A declaração da Casa Branca foi divulgada horas depois de Donald Trump, presidente dos EUA, criticar publicamente o governo de Volodymyr Zelensky, dizendo que a liderança ucraniana mostrou "nenhuma gratidão" pelos esforços dos EUA para mediar um acordo. Em seguida, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, escreveu no Telegram que Kiev é grata aos Estados Unidos e ao presidente Donald Trump pelos esforços de apoio ao país. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Em sua rede social, a Truth Social, Trump também fez críticas a países europeus que compram petróleo da Rússia, contrariando sanções econômicas colocadas sobre a exportação do produto que é considerado uma das grandes fontes de financiamento do poderio militar russo. A pressão sobre os termos do acordo ocorre num momento em que a União Europeia reforça publicamente sua posição. Neste domingo (23), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as fronteiras da Ucrânia "não podem ser alteradas pela força", que o país não deve ter suas Forças Armadas limitadas a ponto de ficar vulnerável e que o bloco europeu deve ter papel central em qualquer pacto de paz. Segundo ela, um plano crível precisa "parar a matança sem semear um conflito futuro".