Demon e Akan: conheça os cães farejadores que localizaram 1,3 tonelada de cocaína em aeroporto
Cão Akan, o farejador que ajudou a encontrar mais de 1,3 tonelada de cocaína em aeroporto Os cães da raça pastor belga malinois Demon e Akan são os respons...
Cão Akan, o farejador que ajudou a encontrar mais de 1,3 tonelada de cocaína em aeroporto Os cães da raça pastor belga malinois Demon e Akan são os responsáveis por encontrar 1,3 tonelada de cocaína escondida em pés de mesas durante apreensão no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, nesta sexta-feira (relembre o caso mais abaixo). A apreensão foi uma das maiores do Brasil em modal aéreo de carga. Os dois cachorros moram no canil do terminal aéreo, o principal de Minas Gerais. Eles foram acionados assim que a equipe de sistemas de gestão de risco que faz o monitoramento em São Paulo acionou o aeroporto mineiro. O alerta era sobre o risco da existência de algo ilícito na carga. A equipe logo entrou em ação, e os cães foram levados para mais um dia de trabalho. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp O g1 conversou com um servidor da Receita Federal que estava com Akan durante a operação. Por questão de segurança e protocolo do órgão, ele não pode ser identificado. Esta reportagem aborda a vida dos dois cães farejadores a partir dos pontos abaixo: 'Vida de cão' em Confins Prêmio de 'bons funcionários' A operação no Aeroporto de BH Cães Demon e Akan da raça Pastor Belga Malinois que moram no canil do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Receita Federal 'Vida de cão' em Confins O mais experiente dos dois cães é Akan, com oito anos. Ele vive no aeroporto desde 2021. Demon, de 3 anos e 8 meses, mora lá desde novembro de 2024. Os dois levam uma vida com conforto e carinho. Não são cães agressivos porque são treinados para farejar drogas, e não atacar. "A dupla tem tratador e clinica veterinária contratada para eles. Os cães fazem os exames periódicos e recebem banhos com frequência. O “trabalho” deles, que para eles é uma brincadeira. Consiste em verificar cargas, malas, veículos e pessoas", explicou um dos servidores da Receita Federal que trabalha com os animais. Eles atuam também em transportadoras e nos Correios. E, quando estão andando pelo saguão do aeroporto, fazem sucesso. As pessoas pedem pra passar a mão, tiram fotos." Prêmio de 'bons funcionários' Se você pensou que após identificarem a droga Akan e Demon ganharam petiscos, um almoço com carnes suculentas, está enganado. A felicidade dos dois se resume a ganhar uma bolinha, o prêmio de "bons funcionários" deles (veja o vídeo acima do momento em que ele ganha a bolinha). "É uma bolinha que pode ser tipo de tênis ou um com uma corda amarrada que jogamos para ele. Ele não os vê jogando porque a gente faz de uma forma que ele pensa que a bolinha saiu de onde estava a droga que ele achou. Amam brincar de cabo de guerra. E aí parabenizamos eles também com uns tapinhas na lateral do corpo. Eles ficam eufóricos", explicou o servidor. Segundo ele, a equipe também comemora quando o trabalho dá resultado. "Nós ficamos duplamente felizes quando o cão indica uma carga que selecionamos pelo gerenciamento de riscos, pois significa que a seleção feita por nós foi certeira", disse. A operação no Aeroporto de BH A droga encontrada no aeroporto estava embalada em blocos prensados e seria enviada para a Europa — com escala em Lisboa (Portugal) e destino final em Madri (Espanha). Akan foi o primeiro a alertar os agentes de que na carga havia droga. Em seguida, Demon também ajudou na identificação dos entorpecentes. Só depois da ação dos caninos que a Polícia Federal e os agentes da Receita Federal começaram a abrir a carga, desmontando os pés das mesas e localizando a cocaína prensada em barras. A operação decorreu a partir de informações de risco vindas da unidade da RFB no Aeroporto de Guarulhos (SP), o que permitiu identificar e interceptar a remessa antes do embarque. PF e Receita Federal apreendem 1,2 tonelada de cocaína no Aeroporto de Confins. Polícia Federal Vídeos mais vistos no g1 Minas Gerais