Ex-deputado TH Joias, preso em Bangu, será ouvido na sede da PF em operação que prendeu Rodrigo Bacellar
Ex-deputado TH Joias, que está preso em Bangu, vai ser levado para a sede da PF A Polícia Federal obteve autorização judicial para conduzir o ex-deputado TH...
Ex-deputado TH Joias, que está preso em Bangu, vai ser levado para a sede da PF A Polícia Federal obteve autorização judicial para conduzir o ex-deputado TH Joias à sede da corporação, na Região Portuária do RJ, onde ele deverá prestar depoimento. No mesmo local está preso o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), detido sob suspeita de ter vazado informações sigilosas sobre a operação que levou à prisão de TH. A decisão foi confirmada pelo jornalista Edimilson Ávila. O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá — até a última atualização desta reportagem, não se sabia por que o deputado estava na sede quando recebeu voz de prisão. Para a Polícia Federal, a “atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de informações sigilosas culminou com a obstrução da investigação realizada no âmbito da Operação Zargun”. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça TH Joias saiu de casa e deixou tudo revirado A suspeita de vazamento havia sido levantada no próprio dia da Operação Zargun pelo procurador-geral de Justiça do RJ, Antonio José Campos Moreira. Ele afirmou na ocasião que “houve uma certa dificuldade” para achar TH. “O parlamentar havia saído do condomínio por volta das 21h40 [de terça, 2, véspera da operação], deixando a casa completamente desarrumada, o que pode sugerir uma fuga e o desfazimento de vestígios de fatos criminosos”, declarou. TH Joias e Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj Divulgação TH de fato não estava em casa, na Barra da Tijuca, quando as equipes chegaram e só foi encontrado horas depois na residência de um amigo, no mesmo bairro. Buscas na Alerj Agentes saíram para cumprir 1 mandado de prisão preventiva e 8 mandados de busca e apreensão — incluindo o gabinete de Bacellar na Alerj —, além de 1 mandado de medidas cautelares, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação desta quarta, explicou a PF, se insere no contexto da decisão do STF no âmbito do julgamento da ADPF das Favelas, que, dentre outras providências, determinou que a corporação conduzisse investigações sobre a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no estado e suas conexões com agentes públicos.