Militares da Guiné-Bissau anunciam 'tomada total de controle' do país e suspensão dos processo eleitoral
Estátua de Amílcar Lopes Cabral, um líder anticolonial que liderou o movimento de independência da Guiné-Bissau, em Bissau, na capital do país Luc Gnago/R...
Estátua de Amílcar Lopes Cabral, um líder anticolonial que liderou o movimento de independência da Guiné-Bissau, em Bissau, na capital do país Luc Gnago/Reuters Militares da Guiné-Bissau anunciaram nesta quarta-feira (26) que assumiriam o "controle total" do país, suspendendo o processo eleitoral e fechando as fronteiras, três dias após as eleições legislativas e presidenciais da nação da África Ocidental. Eles também anunciaram a deposição do presidente, Umaro Sissoco Embalo. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O anúncio foi feito por militares que leram um comunicado no quartel-general do Exército na capital, Bissau, conforme observaram jornalistas da AFP no local. Mais cedo, tiros foram ouvidos perto do palácio presidencial do país enquanto homens em uniformes militares tomavam a principal via de acesso ao prédio. Um dos países mais pobres do mundo, Guiné-Bissau tem um longo histórico de golpes de Estado e tentativas de tomada de poder desde tornou-se independente de Portugal, em 1974.