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Nego Di vira réu em novo processo por estelionato envolvendo 64 vítimas de loja virtual no RS

Nego Di: Justiça determina leilão de dois carros avaliados em R$ 500 mil O influenciador e comediante Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, se tornou réu em...

Nego Di vira réu em novo processo por estelionato envolvendo 64 vítimas de loja virtual no RS
Nego Di vira réu em novo processo por estelionato envolvendo 64 vítimas de loja virtual no RS (Foto: Reprodução)

Nego Di: Justiça determina leilão de dois carros avaliados em R$ 500 mil O influenciador e comediante Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, se tornou réu em mais uma ação penal por estelionato no Rio Grande do Sul. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do RS (MPRS) em 20 de outubro, em um caso que envolve 64 vítimas que compraram produtos — principalmente aparelhos de ar-condicionado — que afirmam nunca ter recebido, pela loja virtual Tá Di Zueira, da qual o artista era um dos proprietários. O sócio dele, Anderson Boneti, que está preso por outro processo envolvendo a loja, também virou réu. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A denúncia foi apresentada pela 29ª Promotoria de Justiça Criminal de Porto Alegre em 17 de outubro. Nego Di foi intimado do novo processo na segunda-feira (8). Segundo o Ministério Público, Nego Di e Boneti atuavam de forma conjunta e “obtiveram, para eles, mediante fraude, vantagem ilícita” a partir do recebimento de pagamentos de clientes, “consistente na não pretensão de entrega do objeto para o comprador”. Os dois foram condenados em primeira instância em uma ação semelhante, também por estelionato envolvendo a loja virtual. O que diz a denúncia A promotoria afirma que a dupla anunciava produtos em preço promocional na loja Tá Di Zueira, recebia depósitos bancários e não enviava os itens comprados, prática que se repetiu por dezenas de vezes, conforme descrevem os 64 fatos detalhados no documento. A promotoria diz que a loja aproveitava de Dilson ser uma pessoa pública, o que dava credibilidade à fraude. E, ainda, que ele "divulgou em suas redes sociais que era proprietário da empresa, gravando vídeos e realizando promoções de produtos com preços abaixo do mercado, sem qualquer intenção de entrega, induzindo as vítimas ao erro". A promotoria descreve uma sequência de casos nos quais vítimas registraram compras de R$ 599,90, R$ 799,90, R$ 999, além de televisores que ultrapassavam R$ 2,4 mil, sem qualquer entrega posterior. Movimentação milionária O MP aponta que o prejuízo "apurado nos registros oficiais soma cerca de R$ 338.714,00". No entanto, a partir da quebra de sigilo bancário de contas da empresa, a promotoria apontou uma movimentação superior a R$ 5 milhões. Situação do processo O caso tramita na 13ª Vara Criminal de Porto Alegre. A Justiça recebeu a denúncia e determinou a citação dos réus, que agora respondem a processo criminal por estelionato majorado. Nego Di já responde em liberdade a outras ações semelhantes no estado. Ele se mudou para Santa Catarina. Procurada pela reportagem, a advogada Camila Kersh, que defende o influenciador afirmou que o processo é originado do mesmo inquérito do anterior e que "a ação penal foi distribuída em Porto Alegre em razão da competência territorial, que é domicílio das vítimas". O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di Arquivo Pessoal Nego Di durante depoimento à Justiça, ainda preso, em outubro de 2024 Reprodução VÍDEOS: Tudo sobre o RS