Pedestres reclamam da falta de acessibilidade em calçadas no Centro de Macapá
CTMac vai implementar plano de mobilidade urbana na Avenida Cora de Carvalho, em Macapá A falta de acessibilidade nas calçadas do Centro de Macapá tem gerado...

CTMac vai implementar plano de mobilidade urbana na Avenida Cora de Carvalho, em Macapá A falta de acessibilidade nas calçadas do Centro de Macapá tem gerado constantes reclamações de pedestres, idosos, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Os problemas mais citados são o desnivelamento, pisos quebrados e a ausência de rampas de acesso, que dificultam a locomoção. Segundo relatos, há registros de pessoas que já caíram, se machucaram ou tiveram dificuldades de atravessar determinados trechos por causa das condições das calçadas. Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça Poliana Castro, de 47 anos, é mãe de Heitor, de 9 anos, que é cadeirante. Ela conta que os problemas nas calçadas dificultam até mesmo tarefas simples do dia a dia, como fazer compras ou resolver compromissos. “Precisamos fazer resolver algum problema com meu filho e as calçadas dificultam isso. Muitas vezes não tem rampas, e quando tem estão quebradas. Dificulta esse momento dele de sair junto com a família”, comenta. Heitor, de 9 anos, precisa de ajuda para passar por calçadas sem acessibilidade. Crystofher Andrade/g1 Problemas nas calçadas dificultam tarefas simples do dia a dia, como fazer compras. Crystofher Andrade/g1 A aposentada Maria de Lourdes, de 66 anos, também enfrenta dificuldades diárias para se locomover pelo bairro do Centro. Ela conta que as condições das calçadas já a fizeram cair e se machucar outras vezes. “Quase quebrei a perna uma vez porque a calçada não tinha rampa. Várias não possuem. É muito perigoso pra gente. Preciso de ajuda às vezes e sem uma rampa é muito difícil”, afirma. Maria de Lurdes conta que, por conta dos obstáculos, já caiu diversas vezes. Crystofher Andrade/g1 A Lei Municipal nº 026/2004, que criou o Plano Diretor de Macapá, exige que as calçadas sigam normas de acessibilidade. O texto prevê infraestrutura urbana adequada para todos os moradores. O g1 procurou a Prefeitura de Macapá para comentar sobre a mobilidade urbana e a cobrança do cumprimento da legislação na capital, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem. A empreendedora Wane Viana, de 47 anos, trabalha no local desde 2004. Ela relata acidentes recorrentes causados pelas condições das calçadas. “Tem um rapaz que é cadeirante, faz serviço aqui e tem dificuldade em passar pelas calçadas. Também teve um senhor que deslizou aqui na frente. Foi uma queda feia e ele se machucou bastante. Esses desníveis atrapalham as pessoas”, afirma. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amapá possui 50,3 mil pessoas com deficiência, representando 7,1% da população. Destes, 13 mil possuem dificuldades de locomoção. Wane afirma que a situação também afeta atendimento nas lojas. Crystofher Andrade/g1 Calçadas da região central de Macapá não possuem rampas de acesso e dificultam mobilidade. Crystofher Andrade/g1 Pedestres reclamam da falta de acessibilidade em calçadas no Centro de Macapá. Crystofher Andrade/g1 Pessoas se machucaram ou tiveram dificuldades de atravessar determinados trechos por causa das condições das calçadas. Crystofher Andrade/g1 *Estagiário sob supervisão do editor Rafael Aleixo. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: